Por Brizola Neto, em seu blog
O dia em que este país for, de novo, do povo brasileiro, ao menos a memória dos homens que entregaram, de mão beijada, a imensa riqueza do povo brasileiro representada pela Vale vai fazer companhia à de Joaquim Silvério dos Reis na galeria dos grandes traidores da brasilidade.
Saiu agora á noite o resultado semestral da Vale e só no segundo trimestre do ano ela deu lucros líquidos – líquidos! – de R$ 6,63 bilhões ou US$ 3,75 bilhões.
O valor é mais que os US 3,3 bilhões pelos quais ela foi vendida pelo Governo Fernando Henrique Cardoso.
Tentei, inutilmente, nesta legislatura, abrir uma CPI sobre esta privatização criminosa.
Se conseguir se eleito, volterei á carga no ano que vem. E no outro, e no outro e no outro e enquanto eu puder.
Posto aí em cima um videio, da insuspeita Veja, para que todos saibam, da boca do próprio Fernando Henrique Cardoso, quem foi o grande incentivador deste crime de lesa-pátria.
Segue link para postagem original e vídeo
http://www.tijolaco.com/?p=21406&cpage=1#comment-50196
Meu comentário
Cadê a Justiça, FHC ainda não foi preso, imagina só isso acontecendo num país civilizado.
Põe essa figura atrás das grades.
Deputado, não é correto dizer que a Vale foi vendida
Ela foi simplesmente doada aos amiguinhos de FHC, que hoje estão na direção de uma companhia que já naquela época era uma das maiores do mundo mas que FHC dizia a todo momento, através de um comercial estrelado por Raul Cortez que repetia a todo momento a frase "A Vale Não Vale" para dar a entender ao povo brasileiro que a Vale tinha que ser vendida pois não valia nada.
Foi pura má fé de FHC que, através de estudos encomendados, ficou sabendo que logo logo o preço do aço iria disparar no mercado internacional por conta da demanda da China.
Não se esqueça de que os "compradores" da Vale receberam do BNDES a grana da "compra"
O Estado brasileiro ficou com as dívidas fiscais da Vale, os tais esqueletos da privataria, há livros demonstrando isso mas que a imprensa em conluio com o esquema tucano-demo esconde.
A verdade é que o governo pagou e muito para que alguém aceitasse de presente "A Vale Que Não Vale"
E se valesse?
...
" O governo FHC afirmou que a privatização das empresas públicas havia arrecadado 68,7 bilhões de reais, nos liberando de dívidas de mais de 16,5 bilhões de reais.
Sendo assim, o saldo teria sido positivo, de 85,2 bilhões de reais para os bolsos do Estado.
Contudo, segundo Biondi, existiram vendas de longo prazo, a serem pagas em muitas prestações. E dívidas das empresas que, antes da privatização, tinham sido repassadas ao próprio governo.
Além disso, algumas despesas ficaram escondidas da opinião pública, como investimentos feitos antes das privatizações, custos das demissões em massa, dividendos que o governo deixou de receber:
14,8 bilhões de reais das prestações que não entraram no caixa do governo.
24,8 bilhões de reais seriam dívidas assumidas pelo governo.
37,4 bilhões de reais foram de investimentos feitos antes das vendas.
8,9 bilhões de reais teria sido o valor recebido em “moedas podres”, desvalorizadas no mercado.
E, por fim, 1,7 bilhão de reais em dinheiro que as empresas privatizadas tinham em caixa e foi repassado aos compradores."
FONTE: Um Balanço do Desmonte do Estado (1999), de autoria do jornalista Aloysio Biondi
..,,,
Mega-Mega Sena do petróleo. Roubada.
Aloysio Biondi
Revista Caros Amigos , março de 2000
O Brasil virou trilionário, mas o povo não sabe, o Congresso não sabe, e FHC vai entregar tudo
Nunca é demais repetir: o brasileiro ficou bilionário, ou trilionário, e não sabe. Não é exagero, não. Em fevereiro do ano passado, o campo de Marlim, explorado pela Petrobrás na bacia de Campos, produzia 200.000 barris de petróleo. Por dia. Um único campo. Agora, em janeiro de 2000, o mesmo campo produziu 400.000 barris por dia. Qual o faturamento da Petrobrás, do governo brasileiro, com essa produção fantástica? É fácil fazer as contas: 400.000 barris por dia significam 12 milhões de barris por mês, ou algo como 150 milhões de barris por ano. Ao preço atual de 30 dólares o barril, são 4,5 bilhões (com a letra “b”) de dólares por ano, ou 9 bilhões de reais por ano. Mesmo que o preço atual, que está exagerado, venha a cair para 25 dólares o barril, o faturamento chegará a 3,75 bilhões de dólares, ou 7,5 bilhões de reais. Cifras fantásticas, e que vão ser duplicadas em poucos meses, pois os estudos da Petrobrás mostraram que as reservas da região permitem dobrar o número de poços perfurados. Serão, portanto, uns 18 bilhões de reais de faturamento por ano – e com uma margem de lucro fantástica. Por quê? Os poços da plataforma brasileira têm uma produção também espantosa, igual à obtida nos campos do Irã, Iraque, Arábia Saudita, com 7.000 a 10.000 barris produzidos por dia. Em cada poço.
Segue link para ótimo artigo, de 2000 mas atualíssimo, publicado no Conversa Afiada, PHA,
leia-o na íntegra
http://www.conversaafiada.com.br/antigo/?p=18602
O resultado da rapinagem tucano-demo é que o
Brasil está refém da tecnologia, pois que abriu mão de áreas estratégicas, hoje o governo está batendo a cabeça para ver se consegue oferecer banda larga para a população e assim alavancar a economia,,,o mercado da telefonia poderia ter sido aberto para empresas estrangeiras mas sem entregar a preço de banana a Telebrás, como se sabe, FHC a entregou ao seu amiguinho Daniel Dantas.,,ainda assim esta gente vem querer cantar de galo,,,
Interessante este este artigo, ainda mais por ter sido escrito por um tucano e não um petista,,,ísso foi escrito por nada mais nada menos do que Bresser Pereira, leia com a devida atenção,,tá no Luis Nassif Online:
Bresser e a privatização da telefonia
Por Hamilton
O que será que FHC e Serra vão achar disso?
LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA
O menino tolo
Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel
JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito.
Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?
Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta "irrecusável" da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses.
Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura.
No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros.
Estou, portanto, pensando em termos do "condenável" nacionalismo econômico cuja melhor justificação está no interesse que foi demonstrado pelos governos da Espanha e de Portugal.
O governo espanhol, nos anos 90, aproveitou a hegemonia neoliberal da época para subsidiar de várias maneiras suas empresas a comprarem os serviços públicos que estavam então sendo privatizados. Foram bem-sucedidos nessa tarefa.
Neste caso, foram os espanhóis os nacionalistas, enquanto os latino-americanos, inclusive os brasileiros, foram os colonialistas, ou os tolos.
Agora, quando a espanhola Telefônica faz uma oferta pelas ações da Vivo de propriedade da Portugal Telecom, o governo português entra no jogo e proíbe a transação.
A União Europeia já considerou ilegal essa atitude, mas o que importa aqui é que, neste caso, os nacionalistas são os portugueses que sabem como um serviço público é uma pepineira, e não querem que seu país a perca.
O menino tolo é o Brasil, que vê o nacionalismo econômico dos portugueses e dos espanhóis e, neste caso, nada tem a fazer senão honrar os contratos que assinou.
Vamos um dia ficar espertos novamente? Creio que sim. Nestes últimos anos, o governo brasileiro começou a reaprender, e está tratando de dar apoio a suas empresas.
Para horror dos liberais locais, está ajudando a criar campeões nacionais. Ou seja, está fazendo exatamente a mesma coisa que fazem os países ricos, que, apesar de seu propalado liberalismo, também não têm dúvida em defender suas empresas nacionais.
Se o setor econômico da empresa é altamente competitivo, não há razão para uma política dessa natureza. Quando, porém, o mercado é controlado por poucas empresas, ou, no caso dos serviços públicos, quando é monopolista ou quase monopolista, não faz sentido para um país pagar ao outro uma renda permanente ao fazer concessões públicas a empresas estrangeiras.
A briga entre espanhóis e portugueses pela Vivo é uma confirmação do que estou afirmando.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/bresser-e-a-privatizacao-da-telefonia
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